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17.07.2003 
Álvaro Uribe, Arauca, Colombia, 17.07.2003, 12:41 PM ET 
Foto: REUTERS/Eliana Aponte

17.07.2003 Álvaro Uribe, Arauca, Colombia, 17.07.2003, 12:41 PM ET Foto: REUTERS/Eliana Aponte


Ditadura fascista

O presidente Álvaro Uribe Vélez, AUV, é um ditador fascista. Mafioso de berço, ultra-reacionário de sangue, paramilitar de velha data, concentra nele os poderes do Estado colombiano. Utiliza a figura da Comoção Interior, antigo estado de sitio, que serviu a todos os seus antecessores para manter o país sob as ditaduras civis.

Como representante dos interesses dos grupos econômicos nacionais, recebe o apoio dos grandes meios de comunicação que em nossa Pátria são de sua propriedade, por exemplo, Caracol Rádio e Televisão e Rádio NET do grupo Santo Domingo e RCN Rádio e Televisão, do grupo Ardila Lulle. Da mesma forma representa os interesses do latifundismo pecuarista, do capital financeiro internacional como o FMI e da Organização Mundial do Comércio, para benefício dos EUA.

Ao Parlamento ameaçado e amedrontado com a revocatória, com forte presença paramilitar, Uribe Vélez impôs o referendo para garantir seu partido fascista, reformas antipopulares como a trabalhista, que aumenta a idae para a aposentadoria, alarga o tempo considerado como trabalho diurno, de 6 da tarde a 10 da noite, cortando portanto as horas noturnas que eram remuneradas com uma sobrecarga, acabar com as horas extras e de sobra cobrar impostos até dos produtos básicos da cesta familiar, entre outras.

Sua política conciliatória, humilhante e entreguista perante o amo do Norte, garante-lhe abundantes ajudas em dólares para sua rede de informantes, que sem o mínimo pudor, acusam seus vizinhos, amigos e até familiares de ser УterroristasФ ou amigos da guerrilha, gerando no colombiano comum a conduta do sapo (informante) desprezível que não existia.

O senhor Uribe Vélez chegou à presidência com 25% do potencial eleitoral, com uma abstenção de 50%, com um das campanhas mais manchadas de sangue que conheceu a história da Colômbia. Com intimidações paramilitares, subornos, manipulação de urnas pelos jurados e testemunhas, com dinheiro de seus amigos e sócios mafiosos, se transforma em um governo de minorias e portanto ilegítimo.

O objetivo de Uribe Vélez é governar para sua casta, não para as maiorias do povo colombiano cheio de penúrias econômicas. Aproveitando o desemprego, a angústia de perder sua casa, as dívidas, nutre-se da miséria humana. Pretende assim imobilizar o protesto social, já criminalizado. E se alguém não gosta de suas medidas, se tem trabalho, é demitido, ou é assassinado.


Bogotá Colombia, 20.07.2003, 04:22 PM ET. Colombia 
(AP Photo/Fernando Vergara)

Bogotá Colombia, 20.07.2003, 04:22 PM ET. Colombia (AP Photo/Fernando Vergara)


Bogotá Colombia, 20.07.2003, 04:22 PM ET. Colombia 
(AP Photo/Fernando Vergara))

Bogotá Colombia, 20.07.2003, 04:22 PM ET. Colombia (AP Photo/Fernando Vergara)


Procura legalizar o paramilitarismo para limpar o Estado da responsabilidade pelo genocídio cometido contra o povo no extermínio da verdadeira oposição política e do movimento social, portanto definiu sua política de diálogos com a finalidade de dar estatuto político, remaneja-los nos chamados soldados camponeses, soldados voluntários e rede de informantes e melhorar sua imagem em nível internacional onde já está claro que o paramilitarismo é uma política de Estado.

Hoje, as prisões estão cheias de inocentes, fato que os meios de comunicação se encarregam de mostrar como grandes vitórias da força pública, numa atitude de colunista social, com detenções arbitrárias e falsas acusações para, por um lado, mostrar a quem dá as verbas, o resultado satisfatório contra o suposto terrorismo e, por outro, intimidar a população para que não lute.

Exercer o poder por meio da força, a guerra e a retaliação, gera ódios e invejas, impede o desenvolvimento da nação, mantida pela oligarquia durante décadas sob o Terrorismo de Estado, hoje representada pelo ilegítimo ditador fascista, que se apresenta como governante de todos os colombianos. O regime de Álvaro Uribe Vélez, seus ministros, seu amedrontado e maleável Congresso e seus aparatos de justiça subserviente o, desconhecem o nosso país e sua problemática.

Não, assim não se pode governar. Colômbia merece e necessita de outro governo, um governo alternativo pluralista, patriótico e democrático, que reconstrua o país e reconcilie os colombianos. Queremos a Nova Colômbia, em paz e com justiça social, com plenas garantias para as maiorias e cumprimento dos direitos fundamentais para todas e todos.

Como não nos deixamos enganar, manipular nem comprar pelos representantes do Estado e seus amigos, sejam da ONU ou de outros países, então, nos tacham de violentos, intransigentes e terroristas. Somos revolucionários, que ao não encontrarmos a paz com justiça social que exige o nosso país, procuramos por outros meios cumprir com nossa missão.

Por isso, propomos ao povo colombiano um novo governo que Уestará integrado por 12 colombianos representantes de todas as regiões do país e de todos os setores que se identifiquem com a Plataforma de 10 Pontos para uma Nova Colômbia e que em princípio adiantará sua atividade clandestinamenteФ.

A idéia já está tomando corpo e se mobilizam personalidades e amigos para escolher os candidatos a integrar este poder, uma forma real de fechar o caminho para o ilegítimo governo fascista do ditador Álvaro Uribe Vélez.

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Texto preparativo por:
http://www.qualinet.com.br/farc-ep/resistencia31.html
Prof.A.M.Maysky y General Vargas: Redacción Rusa "Soprotivleniye".

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