Jefe Máximo de Secretariado Nacional del Estado Mayor Central
FARC-EP comandante en jefe de las FARC-EP Manuel Marulanda Vélez;
Foto:
"Red Resistencia"
Crãnica de 39 anos de luta
As FARC-Exército do Povo, têm sua história forjada sob princípios firmes de soberania, dignidade e, sobretudo na defesa da paz com justiça social para todos e todas que receberam o impacto das maldades da classe que deteve e detém o poder em nossa pátria.
Em 14 de maio de 1964, às 04h00, a rádio anunciou: “Hoje começa a operação Marquetália...”, porém até o 26 de maio a futura guerrilha esperou a investida inimiga em seus postos de combate. Finalmente, no dia 27 se produz o primeiro combate em La Suiza, na região de Marquetália no departamento (estado) de Tolima. Neste combate nasce a guerrilha, recuperando os três primeiros fuzis.
Em 20 de julho, em meio à confrontação, os 46 homens e 2 mulheres, sob o comando de Manuel Marulanda, em assembléia traçaram as primeiras linhas táticas e estratégicas, para iniciar o projeto da Força Armada Revolucionária e, paralelamente, aprovaram o Programa Agrário dos Guerrilheiros, em defesa dos interesses do povo, em resposta à agressão dos EEUU e a classe política colombiana que deu caminho à missão gringa, a mando do oficial Yarborou, para a operação militar.
O Programa Agrário pontualiza: “Nós somos revolucionários que lutamos por uma mudança de regime. Queríamos e lutávamos por essa mudança usando a via menos dolorosa para esse povo, a via pacífica, a via da luta democrática de massas. Porém, essa via nos foi fechada violentamente com a guerra e, como somos revolucionários que, de uma ou outra maneira, jogaremos o papel histórico que nos corresponde obrigados pela circunstância, nos tocou buscar a outra via: a via revolucionária armada para a luta para o poder.”
Batemos muitas portas propondo evitar esta confrontação. Enviamos cartas aos partidos políticos, à igreja, o Parlamento, à imprensa, personalidades e intelectuais nacionais e estrangeiros. Porém, só alguns setores democráticos se pronunciaram; entre eles, os intelectuais franceses encabeçados por Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Jacques Duclos, que dirigiram uma carta ao governo em solidariedade com os camponeses marquetalianos.
Valiosos são os aportes que fez o povo a essa nascente força revolucionária. A Juventude Comunista, com o ingresso de Hernando González Acosta, que caiu em combate em Rio Chiquito, Cauca, em 1965. O Partido Comunista, com o inolvidável Comandante Jacobo Arenas, por seus aportes de todo tipo à criação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, a quem os guerrilheiros e as guerrilheiras lhe seguimos dizendo: Comandante, estamos cumprindo!
As oito Conferências e os Plenários do Estado Maior Central, realizados até o momento, definiram com muita precisão a projeção política e militar das FARC-EP. A Sétima Conferência plasmou em suas Conclusões o Plano Estratégico, o caráter de Exército do Povo, o novo modo de operar e a abertura aos diálogos com o Estado e de frente ao país. Na Oitava, se ajustaram o Plano geral, a Estratégia, os Estatutos e a estrutura orgânica.
A razão de ser de nossa organização é a procura de soluções para os graves problemas das maiorias nacionais, originados nas terríveis diferenças econômicas, políticas e sociais. Uma das grandes propostas, feita sempre aos distintos governos, é a de encontrar saídas diferentes à guerra que nos impõem.
Para as FARC-Exército do Povo o Pensamento Humanista de Bolívar é de especial importância para todo o processo, nele encontramos com muita força os elementos políticos e estratégicos para a Segunda e Definitiva Independência.
Somos uma organização político-militar, em oposição ao regime, guiados pelo ideário marxista, leninista, bolivariano. Lutamos por uma sociedade socialista para compartilhar todos e todas com justiça, o Planeta que habitamos, começando por nossa Pátria.
Os diferentes governos não foram conseqüentes na busca das soluções reais ao conflito social e armado que suportamos há mais de meio século. Como FARC-Exército do Povo completamos 39 anos. À nossa disposição nos diálogos nos responderam com ciladas, como o ataque à Casa Verde em 1990, e a operação Thanatos em 2002.
No entanto, mantemos nossa proposta de solução dialogada, para a qual devem existir os espaços necessários desmilitarizados, previamente delimitados para a segurança e combinados entre as partes. Por isso, é indispensável a desmilitarização dos estados [departamentos] de Caquetá e Putumayo.
A moral pelas vitórias militares e políticas na geografia colombiana é o acumulado da luta combativa e do esforço durante todo este processo, seja como organização partidária, a militância clandestina, as milícias, o Movimento Bolivariano, as organizações de massas de distintas ordens e de todos aqueles e aquelas que proporcionam sua contribuição no campo e na cidade, em desenvolvimento de nossa tática de combinar simultaneamente todas as formas de luta de massas, desde o legal ao insurgente.
Propomos a lei de troca de prisioneiros de guerra como elemento ágil e permanente, como ferramenta humanitária, como expressão dos direitos das organizações, prisioneiros, familiares, que, pelos efeitos da guerra, nos combates se sucedem e há que resolvê-los. Em igual sentido, realizaram-se intercâmbios e entrega de prisioneiros como gesto humanitário por iniciativa das FARC-EP e assumido pelo governo sob a pressão do país.
São 39 anos de luta pelos direitos das maiorias nacionais, com as armas na mão, porque não deixaram outra opção, primeiro em defesa da vida e, conseqüentemente, com o objetivo de construir a sociedade que merecemos.
Por isso, não transigimos com o paramilitarismo, a corrupção, a exploração e a indignidade. Nada temos que ver com o terrorismo nem com o narcotráfico. ‘
Nossa ação e nossas propostas assim o demonstram.
En 1990 viajó a La Uribe, Meta, a la zona del Secretariado Nacional de las Farc,
para participar en la Primera Cumbre de Comandantes de la Coordinadora Guerrillera
Simón Bolívar.
Miembro de Secretariado Nacional del Estado Mayor Central
FARC-EP comandante de las FARC-EP Timoleón Jimenez;
inolvidable comandante de las FARC-EP Adan Izquierdo;
inolvidable comandante en jefe del ELN-UC Manuel Pérez Martínez;
Jefe Máximo de Secretariado Nacional del Estado Mayor Central
FARC-EP comandante en jefe de las FARC-EP Manuel Marulanda Vélez;
comandante en jefe del EPL Francisco Caraballo;
miembro de Secretariado Nacional del Estado Mayor Central
FARC-EP comandante de las FARC-EP Alfonso Cano;
miembro de Secretariado Nacional del Estado Mayor Central
FARC-EP comandante Raúl Reyes.
El mural. Inolvidable comandante de las FARC-EP Jacobo Arenas (Luis Morantes);
inolvidable comandante en jefe del ELN Camilo Torrez Restrepo