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Leningrad, Rusia.
Foto: editión Rusa ''Soprotivleniye''

Leningrad, Rusia Foto: editión Rusa ''Soprotivleniye''


Aprenderá o ditador?

Guardando as proporções, mas ajustados à realidade, percebemos que o amo manda seu servidor repetir suas dolorosas atuações, suas mentiras, suas calúnias.

Tal é o caso do clube El Nogal em Bogotá, com os qual o ditador Álvaro Uribe Vélez tentou reeditar a campanha prepotente e soberba de seu amo Bush e saiu pelo mundo solicitando solidariedade contra os terroristas responsáveis pelo atentado e, para cúmulo do cinismo repete qual papagaio molhado quem não está comigo contra o terrorismo, é amigo dos terroristas. Os autores do atentado, vinculados com os órgãos de segurança do Estado, quiseram oferecer suas próprias torres gêmeas ao fascista.

Como chamar aquele tira a pedra e depois inculpa a outro pelo dano causado? Poderia ser de cínico, oportunista, autista, provocador, falsário e assim por diante. Tal atitude lembra o conto do ladrão que rouba alguma coisa, sai correndo e exclamando: Peguem o ladrão!!!, tentando criar uma cortina de fumaça para poder fugir. Isto é, palavras mais palavras menos, o que faz a ditadura fascista encabeçada por Álvaro Uribe Vélez em nosso país com um tema sensível no mundo fora: O terrorismo.

Não tinha desaparecido a fumaça da explosão em El Nogal quando Phillips Chicola, assessor especial da embaixada ianque em Bogotá, ordenou aos organismos de segurança acusar as FARC-EP por este fato, sem importar as provas, as investigações, os fatos; isto realmente nunca lhe importou. E claro, para isto é representante dos que mandam, pois imediatamente veio a onda de desinformação preparada de antemão, numa estratégia de calúnia internacional, procurando a condenação contra as FARC-Exército do Povo.

Saiu a Ministra da Defesa, embora parecesse de guerra, em direção aos Estados Unidos para pedir mais instruções sobre como pressionar, impor, apelar, pedir, solicitar ou implorar, segundo o caso, para que o mundo qualificasse as FARC-EP como organização terrorista.

O ditador foi exercer sua pressão em uma cúpula centro-americana convocada para esse fim. Com essa mesma missão partiu para a Europa a chanceler Carolina Barco. E o vice-presidente Francisco Santos dava voltas e declarações por todas as partes. Como sempre, está metido em tudo, mas nada faz em benefício do povo, pois sua missão é clara: Defender os interesses de sua classe.

Os representantes do Império, agressores e exploradores do povo colombiano, pressionaram, acusaram, espernearam e, sem nenhum pudor, mostraram-se como vítimas dos fatos do clube El Nogal. - O ladrão gritando: pega ladrão! -. Seguramente uma investigação não tão rigorosa dará com os responsáveis, os mesmos do genocídio da União Patriótica, os que têm desenvolvido como política de Estado o terrorismo, os autores de inumeráveis assassinatos, massacres e desaparecimentos. Eles são os verdadeiros terroristas.

E conseguiram enganar incautos, como alguns mandatários centro-americanos, porque outros são da mesma índole e obedecem as ordens do mesmo amo imperial. A esse propósito, o que fazia o chanceler argentino nessa reunião, tratando de mostrar serviço para ganhar indulgências dos ianques, como se seu povo não tivesse problemas para solucionar. Claro isso não lhe interessa. Os organismos políticos do império, a OEA e a ONU, diante da possibilidade de passarem por ridículo, limitaram-se a manter sua condenação ao terrorismo.

Felizmente, muitos, mais responsáveis, optaram por não patrocinar a campanha desinformativa e caluniosa do ditador. Viraram alvo das iras dos subservientes de sempre e pela sua séria atitude foram acusados irresponsavelmente de favorecer o terrorismo. Aqui também se vêem as garras imperiais, aproveitando para gerar um ambiente negativo contra governos de grande conteúdo popular e democrático como os da Venezuela, Brasil e Equador.

As FARC-EP, emitiu um comunicado, em 9 de março de 2003. Um de seus itens diz: ...depois de fazer uma paciente, rigorosa e séria investigação, no interior de todas as suas estruturas político-militares em nível de Estados Maiores de Blocos, Frentes, Colunas, Companhias, Guerrilhas, Forças Especiais e Estrutura Urbanas, concluiu: que não existe responsabilidade de unidades de sua organização nos fatos acontecidos no clube El Nogal de Bogotá

E para maior clareza, afirmam: Ratificamos uma das conclusões da Oitava Conferência Nacional Guerrilheira, realizada em 1993: Queremos manifestar com clareza nossa condenação ao terrorismo, independentemente da origem que tenha. As ações violentas que têm como objetivo intimidar a população civil ou suplantar o povo com ações individuais que este deve desenvolver, só podem gerar a incerteza e o repúdio popular. Nossa política é justa porque somos intérpretes de um país intimidado pelo terrorismo de um Estado que desde há 45 anos se enfurece contra a população

Diante desta contundente realidade, os que condenaram, sem conhecimento de causa, para cumprir as ordens dos ianques ou por incautos, ou mantiveram vergonhoso silêncio, a história e seus povos se encarregarão de lhes cobrar essa atitude irresponsável e indigna. Os que foram vilipendiados por manter uma atitude digna e independente, deixaram de ser agredidos, pelo menos por este caso e por enquanto.

Desse modo foi frustrada a tentativa de Uribe Vélez de criar suas próprias torres gêmeas para manipular a opinião pública nacional e internacional e justificar a intervenção ianque em nossa pátria, com a mentira de combater o terrorismo. No entanto, conhecendo sua índole, seguramente insistirá. Afirmamos repetidas vezes que os governos sérios nunca fazem sua política com base em mentiras, falsos rumores nem de caluniosas afirmações para enganar seus visitantes e governados. Aprenderá o ditador e sua corte?

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Texto preparativo por:
http://www.qualinet.com.br/farc-ep/resistencia31.html
Prof.A.M.Maysky y General Vargas: Redacción Rusa "Soprotivleniye".

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